Se vocês querem entender como funciona uma fábrica de cliques, de fake news e de mobilização de
massa, pouco instruída ou pouco atenta, vejam como funcionou a pseudo polêmica da apresentação artística de um homem nu no MAM.
massa, pouco instruída ou pouco atenta, vejam como funcionou a pseudo polêmica da apresentação artística de um homem nu no MAM.
Grupos organizados difundem constantemente falsas polêmicas, com letras garrafais, títulos escandalosos e memes com comparações tão incorretas quanto sensíveis e cativantes aos desatentos. Normalmente, os integrantes desses grupelhos se comportam como os defensores da moral e dos bons costumes.
Tais grupos ganham enorme audiência e muito dinheiro com a boa fé dos outros e procuram capitalizar sua imagem com assuntos que, na prática, pouco lhes interessam de verdade. Uma prova tão contundente quanto recente disso é o quase desprezo pela criança encontrada na cela de um estuprador, no Piauí. Outra prova é se dizer indignado com o ato e constranger a criança compartilhando a imagem dela por todo o canto o que, de fato, fere o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Eles, entretanto, querem mais. Querem o poder político. E você na onda, querendo ou não, contribui para isso.
Veja quem divulga as polêmicas e se de fato os direitos da infância, humanos, sociais, aos quais tanto se dizem preocupados, não são usados apenas para o espetáculo. Se não são usados apenas para lhe atrair para a rede de seguidores deles. Ou você acha que é gratuita essa profusão de textos, memes e vídeos?
Certamente, não. E se você ficar desatento, cairá facilmente na rede desses que, de bem, pouco tem.
Por Leandro de Jesus
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