
Não acabaram com os cabos eleitorais, o que na prática mantém a compra de voto, meio substancial para desvirtuar o processo democrático.
Não permitiram tornar público os doadores de campanha durante o processo eleitoral, de modo que o eleitor saiba quem financia seu candidato, antes de votar.
Não acabou com o financiamento privado de pessoas jurídicas, permitindo a aberração e fonte da corrupção na administração pública. Para se ter ideia, nas ultimas eleições, 52% da doações partiram de bondosas construtoras. Os partidos responsáveis por manter este tipo de doação foram PMDB, PSDB, PP, PDT, PR e PRB.
Talvez, a única coisa boa, foi impedir a edição de enquetes, método de levantamento de opinião facilmente burlável.
O texto vai agora para a Câmara. Não é possível que consigam fazer pior do que fez o Senado. Aguardemos. Não dá, contudo, para se esperar muito de casas acostumada a legislar a interesses próprios.
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