Partido chega nas eleições indefinido

Primeiro, o partido ingressou na gestão do prefeito Francisco Pereira de Souza, o Testinha (PDT), no intuito de trazer verbas federais para a cidade, por meio da Secretaria de Habitação. Não só não teve êxito, como o então Secretário, Dorval Torres, saiu pelas portas do fundo, demitido.
Alinhando ainda com o governo, a direção municipal buscou um dos quadros da administração para ser seu candidato a prefeito, o então Secretário de Saúde, Ali El Kadri, no prazo limite de filiação para poder concorrer este ano. Insatisfeito, Testinha demitiu Ali do governo.
Passados seis meses da disputa, torna-se cada dia mais público aquilo que todos sempre souberam: as disputas e rachas internas do partido. No entanto, dessa vez, querem rasgar o estatuto do partido e desautorizar a candidatura de Ali, que havia vencido no voto dos militantes. O Diretório Municipal se reuniu nessa semana e optou pela troca de candidato.
É como um negócio. Se não estão satisfeitos, desfaz como se objetos fossem. Não entra nesse caso mérito ou não da candidatura do médico ou os defeitos dele, mas sim o direito adquirido, conquistado nas prévias. Confirmando a alteração da candidatura, o PT afasta de si mais ainda uma das poucas características de seu passado, a democracia interna. Dessa forma, o partido entra na disputa eleitoral já perdendo e repetindo erros do passado.
Por Leandro de Jesus
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